sábado, 12 de março de 2011

Uma estrela da constelação imaginária andaluz

Imagem de sitiodocavalo.blogspot.com
Imagem de www.agromundo.com.br

Raça autóctene da Península Ibérica de origem berbere foi melhorada pelos mouros durante sua invasão de quatro séculos pela introdução de reprodutores berberes e árabes, sendo posteriormente conservada e selecionada através dos séculos pelos frades cartejanos de Jerez de la Frontera e pelos criadores de Espanha e Portugal. É a mais velha raça de cavalos registrada no mundo e foi básica para a formação de quase todas raças de cavalos do mundo, entre os quais citamos: PSI, Anglo-Normanda, Hanoveriana, Trakehrierm Oldenburg, Napolilana, Hulstein, Passo Fino, Frederiksborg, Orloff Quarter-horse, Mangalarga, Campolina, Crioula, além da famosa raça Lippizana. Em 1966 a Espanha cedeu alguns cavalos para os Estados Unidos da América, onde existem atualmente cerca de 300 espécimes da raça Puro-Sangue Andaluz Espanhol. Posteriormente por deferência especial da Estação Zootécnica de Portugal, foram introduzidos no Brasil reprodutores Andaluzes Lusitanos da melhor categoria existente na Península Ibérica. Atualmente os cavalos Andaluzes nascidos na Espanha, constituem a raça Espanhola e os nascidos em Portugal, a raça Lusitana. Cavalo forte e rústico, de temperamento nobre, dócil, sóbrio e resistente. Seus movimentos são ágeis elevados, extensos e enérgicos, mais versátil que qualquer cavalo, é treinado para adestramento, apresentando-se bem no salto, lida com gado e tração ligeira. Para criador que queira melhorar a estrutura, o temperamento e os andamentos de seus animais, não existe melhor raça de sangue a introduzir no cruzamento com qualquer outra raça. É o cavalo ideal para o homem atual: mesmo permanecendo vários dias estabulado, pode ser montado sem receio, pois é sério, não tem vícios nem maldades. Uma vez montado um cavalo Andaluz, jamais se montará outro cavalo com tanto prazer e tranqüilidade. (Texto de www.agromundo.com.br).

Nenhum comentário:

Postar um comentário