Diamantina |
Gruta de Maquiné |
Minas
há muitas; Gerais, então...
Em Ave, palavra, livro publicado postumamente,
João Guimarães Rosa fala de Minas Gerais, o estado da federação brasileira em
que nasceu.
De lá,
resumindo, digo, deixando o melhor para depois, um pouco das "muitas Minas" :
1) “a
Minas geratriz, a do ouro, que evoca e informa, e que lhe tinge o nome”;
2) “a
Mata cismontana, molhada ainda de marinhos ventos, agrícola ou madeireira,
espessamente fértil”;
3) “o
Sul, cafeeiro, assentado na terra-roxa de declives ou em colinas que européias
se arrumam, quem sabe uma das mais tranqüilas jurisdições da felicidade neste
mundo” ;
4) “o
Triângulo, saliente avançado, reforte, franco”;
5) “o
Oeste, calado e curto nos modos, mas fazendeiro e político, abastado de
habilidades”;
6) “o
Norte, sertanejo, quente, pastoril, um tanto baiano em trechos, ora nordestino
na intratabilidade das caatingas, e recebendo em si o Polígono das Secas”;
7) “o Centro
corográfico, do vale do rio das Velhas, calcário, ameno, aberto à alegria de
todas as vozes novas” e
Machado |
Proximidades de Serra das Araras |
De tantas que são, prefiro gostar de todas ...
ResponderExcluirA foto de Diamantina me lembra o quanto é bom viajar pelo interior nessa época do ano.
Anabela, este espaço imaginário se enche de orgulho quando recebe seus comentários. Pretendo juntar as Minas todas, no meu texto, num fundo de alma em repouso, na imensidão das águas calmas. Reserva identitária mais profunda da brasilidade. Fonte. Origem das águas.
ExcluirObrigado por ter vindo.
Abraço e bom domingo.
Gilson.