“Se até aqui
nos esforçamos por desvendar a raiz comum da conceituação linguística e mítica,
surge agora a pergunta de como se reflete esta conexão na estrutura do ‘mundo’
da linguagem e do mito. Manifesta-se aqui uma lei que tem a mesma validade para
todas as formas simbólicas e que determina essencialmente seu desenvolvimento.
Nenhuma destas formas se apresenta, de pronto, como configuração isolada,
existente por si, reconhecível em si mesma, mas todas se desprendem aos poucos
de sua mãe-terra comum que é o mito”
CASSIRER,
Ernst. Linguagem e mito. Editora Perspectiva,
2009.
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