segunda-feira, 23 de julho de 2012

Além


Rio São Francisco

"Aprendi com o tempo a olhar o lado de dentro, como quem olha a roupa e vê o corpo. Como quem olha o corpo e vê a alma. Como quem olha a alma e vê o quê, meu São Francisco?".
Carlos Rodrigues Brandão

4 comentários:

  1. Respostas
    1. Es de una región muy bonita de Brasil, del Brasil interior, poco conocido todavia.
      Muchas gracias por su atencción, Trimbolera.
      Abrazos con cariño.
      Gilson.

      Excluir
  2. Olá, Gilson!

    Após uma paragem breve e sem PC, volto.

    A plurissignificação das palavras e o seu contexto permitem várias leituras. Fiz duas - uma mais linear, apoiada na fotografia; outra mais interiorizada. É sobre essa que deixarei o meu comentário, sobretudo centrando-me na interrogação final.

    "Como quem olha a alma e vê o quê, meu São Francisco?" - a Natureza e a sua espiritualidade, que só quem se introspeta encontra. permite a comparação - somos como a cebola. Alguns só vêem a casca, outros as diferentes camadas desse 'eu' interior e só os mais sensíveis choram das agruras de si. Mas chegar a esse ponto, àquele onde nos encontramos no ínfimo reduto de nós, é tão difícil!

    Beijo

    Laura

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Linda a leitura, Margoh.
      Você tem razão, é muito dífícil, mas é na solidão que mora o Infinito. O momento mais solitário é quando estamos mais altos (ou profundos, dá no mesmo).
      Beijo e obrigado pela atenção de sempre.
      Gilson.

      Excluir