Quem sabe disso é o Buriti, a árvore da vida
(a M'byriti dos Tupis), rainha desse
lugar. Riobaldo também, quando nos alerta para o fato: “pergunte ao buriti. O
buriti sabe de muitas coisas”. O estudo da toponímia na região vem agora
demonstrando essa sabedoria da árvore.
Seu nome domina os nomes de lugares e de cidades. Mesmo onde não há mais
buriti, por ignorância humana, ele ainda está lá como “fóssil toponímico”.
Desse "esquecimento", da construção desse mito não se pode acusar
a Literatura, pelo contrário. A tradição é muito antiga: Franklin Távora,
Cassimiro de Abreu, Alencar, Euclides, Mário, Graciliano, Guimarães Rosa.
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