segunda-feira, 19 de março de 2012

O mensageiro Hermes



"O rancho era na borda-da-mata. De tarde, como estava sendo, esfriava um pouco, por pejo do vento - o que vem da Serra do Espinhaço - um vendo com todas as almas. Arrepio que fuchicava as folhagens ali, ia lá adiante, longe, na baixada do rio, balançar esfiapado o pendão branco das canabravas. (...) Me deu saudade de algum buritizal, na ida duma vereda em capim tem-te que verde, termo de chapada. Saudades dessas respondem ao vento, saudades dos Gerais. (...) E escutei o barulho, vindo de dentro do mato, de um macuco - sempre solerte. Em mês de macuco ainda passear solitário - macho e fêmea desaparelhados, cada um por si" (Riobaldo).

Aqui Hermes vai soprando as notas da Canção de Siruiz, o arranjado destino do herói.

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