domingo, 21 de agosto de 2011

Pierre Menard, não.


Doce manhã quem disse...
Sandice!
Gamela suja na beira do fogão,
Isso, sim!
Folhas secas na terra solta
Promessa de fé, esperança, drum
Que caiu da mão que o sono levou.

O olhar parado na palavra
Dez vezes mil vezes muitas
Vezes lida e ainda ali, esperando
O quê?
Sua razão de ser?
Uma forma de dizer o mesmo
Num comentário de espírito...
Sempre melancólico.

Pierre Menard, não.
O labirinto, sim!
A biblioteca também.
E o Sertão.
E São Paulo de Álvares, Mário e Zé Paulo.
O que se formou porque era preciso.
Alguma forma necessária
Repetida de novo
Para a alegria de alguns.

Bem poucos.
Pierre Menard, não.

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