terça-feira, 12 de julho de 2011

O sino


Uma Canção de Ariel

Teu pai repousa em paz a trinta pés:
    De seus ossos coral se fez:
Aquelas pérolas que vês
    Foram seus olhos uma vez;
Nada que é dele se perdeu,
Metamorfose o reverteu
Em algo estranho e nobre.
Sereias tangem o seu dobre:
    Dlin-dlão.
Silêncio! o sino agora,
    Dlin-dlão, ora.

William Shakespeare.

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