Nunca estive tão atento à queda da temperatura ambiente, que sempre acontece por alguns dias nessa mesma época por aqui. Por tudo o que está acontecendo, fui tomado pelo frio, transmutado em sentimento, que se expressa na superfície dos pisos e das paredes, no vento leve das manhãs, nos silêncios das noites e até no olhar de Sombra e na água do chuveiro. O pior, no entanto, é a frieza da palavra que não sai. Espírito congelado.
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