Num fio de linha suspenso,
pairando
dentro do ar, o beija-flor ao longe
― negro, negro contra este céu azul bonito.
Abismos
colossais ignorados
pelo
vivente que nem tem notícias da cor:
― para o filho do vento tudo é transparência.
Precipícios
são vividos com a leveza
do ar,
verde – ouro desconhecido – todos.
Num desses
abismos
dorme hoje
a esperança.
___
Imagem: João Clemente: http://olhares.uol.com.br.
Texto: Gilson.
Não tinha observado esse beija-flor. Conheço os colibris, no entanto. São versos graciosos esses seus. Um abraço, Yayá.
ResponderExcluirAdoro este pássaro!
ResponderExcluirBoa semana para vocè!
ResponderExcluirNão precisa de haver "fio de linha suspenso". Nós próprios estamos suspensos, sem sermos beija-flor, nos fios baloiçantes da vida e do pensamento que ela nos traz.
Beijo, Gilson.
Laura
Belo texto e imagem. Só não podemos deixar a esperança dormir. Ela precisa estar sempre alerta aos nossos sonhas, que também podemos chamar de abismos, pronta para nos resgatar.
ResponderExcluirhttp://anabelanacasadavovo.blogspot.com/2013/09/dona-maria-quitandeira-e-seus-biscoitos.html
Belo texto, bela foto. Abraços.
ResponderExcluirBom dia Gilson,
ResponderExcluirque bonito poema para esse pasarinho tao gracioso e gentil!
E meu prazer saludarte, um abraco e feliz dia.
Ola caro Gilson.linda e interessante poesia que entrelaças com a fotografia de tão charmoso beija-flor negro..Gostei demais de tua postagem.Grande abraço.SU
ResponderExcluir