Dono do Cerrado, dos chapadões e das chapadas
É o boi, de que tudo se fez na imaginação
No susto, do medo da chuva, boi molhado
Arado chão também se fez
E o verso no som da viola movimentava lua e boi
Violetas pingadas de orvalho cresciam
Entre tapiocangas , gravetos e cascalho
Tudo parado na imaginação
Esse espaço parado estranho
Estranha a cidade
E a intimidade é a mesma salve, salve
O homem, o boi, a violeta
Estes, sentimentalmente,
Serão os mesmos
Aqueles mesmos
O que está fora de lugar é o sentimento.
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