segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Tarô

Arcano XVII do Tarô Egípcio

Tentei trabalhar hoje mais especificamente sobre a história e os formatos do Tarô. Devia ter feito anotações, mas não fiz, o que fica como uma tarefa para amanhã, sem falta. Tenho aqui e estou olhando, alguns livros sobre  o tarô de marselha, o tarô egípcio e o tarô gótico. Já consigo distinguir os arcanos maiores (22 lâminas) dos arcanos menores  (56 lâminas). Estes últimos se subdividem em quatro grandes grupos: os chamados naipes (paus, copas, ouro e espadas, cada naipe com 14 lâminas). Cada uma destas 56 lâminas dos arcanos menores é composta por aquelas 14 cartas já mencionadas: um rei, uma rainha, um cavaleiro, um valete, além de cartas numeradas de 1 (ás) a 10. Provavelmente essas lâminas dos arcanos menores deram origem às cartas do baralho comum utilizado hoje nos jogos de várias espécies. Já os arcanos maiores são geralmente figuras mais complexas que envolvem os cinco elementos fundamentais, distribuídos de forma a apresentar determinada informação oculta, quando vistas em seu conjunto nas lâminas ou em combinação de lâminas. Vou me deter um pouco mais no Tarô de Marselha, por dois motivos: a) parece-me até agora, dentre as formas ocidentalizadas do tarô a que  mais guarda semelhanças com aqueles mais antigos (ou a que menos sofreu com as demandas "higienizadoras" do Cristianismo) e b) parece-me que foi o mais utilizado por JGR na elaboração de seu arranjo (informação para a qual me comprometo a buscar a fonte segura, ou seja, mais tarefas para depois). Comprometo-me ainda a apresentar cada uma das lâminas dos arcanos maiores, com sua descrição mínima e possíveis aproximações com aqueles outros formatos mencionados.

Nenhum comentário:

Postar um comentário