O som do mar fez do meu ouvido
um caracol; 0 meu amor se foi embora dizendo me amar; a janela do meu
escritório me deixa ver o sol; subo só e eu quero com o mar sonhar, calado: na
caverna alta rabiscar seu nome em muitas línguas. Deixar lá as muitas vozes de
mim, que só você poderia ter escutado.
Não vivo a volúpia demoníaca do
amanhã, essa vontade inconfessada de não querer existir. Hoje foi amanhã ontem.
Acredito no instante: naquele instante exato em que me disse do meu medo de ser
feliz. Deixa, deixa-me dizer: essas palavras transbordam, me sobram, já nem são
minhas (escapam, fogem de mim). Essas filhas do vento, um dia em mim
insufladas...
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Imagem: Google images
Texto: Gilson.
Palabras que el viento une o esparce, según como sople. Besetes.
ResponderExcluirAdorei.
ResponderExcluirLindo, lindo.
Especialmente este
"Hoje foi amanhã ontem.
Palabras llenas de melancolía y nostalgia al lado del Mar que nos sirve de Protector y empuje a nuestro intento de sobreponernos a tanta inclemencia sentimental.
ResponderExcluirMaravilloso Post.
Abraços.
Merci d'être venu jusqu'à moi, cela faisait longtemps.
ResponderExcluirJe t'embrasse et te souhaite le meilleur.
Fabi
Que lindo texto! Adorei!
ResponderExcluirLindo domingo!
ResponderExcluirMaravilhosa nova semana.
Bjins e meus sonhos e delírios
CatiahoAlc./ReflexodAlma
Que coisa mais linda, poeta! Inspirado e inspirador seu texto, amei a leitura!! Vim deixar um forte abraço e desejar uma noite de sono tranquilo! Feliz semana pra você, querido amigo!! Boa noite!
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ResponderExcluirOlá, Gilson!
Uma frase magistral - " Hoje foi amanhã ontem. "
Um texto complexamente simples como a escrita do que dói.
Beijinho
(estou a regressar. Regressa-se sempre, mesmo quando não se parte)
Palavras com saber incorporado,, de sons e vontades de hoje, do agora que já foi futuro e não pode ser amanhã.
ResponderExcluirBeijo