Chega, às vezes, a ser engraçado. Duas semanas se passaram desde que defendi a dissertação e, apesar de muito provocado e estimulado a continuar os estudos no doutorado, o que venho sentindo mesmo é vontade de revisitar os lugares, digo, os espaços vividos durante a caminhada que encerrei em 20 de setembro.
Apenas duas ou três vezes estive envolvido com o projeto dos estudos futuros. Quase todo tempo estou me lembrando das leituras que fiz, dos lugares físicos e imaginários que visitei. Nas vozes em que acreditei, nas estradas percorridas, nos rios atravessados, nas montanhas contempladas.
Meu choro com terra nas mãos na Serra dos Cristais; meu choro como barro e água de chuva nos olhos na Serra das Araras.
Que me perdoem aqueles que me consideram saudosista, mas não posso viver amanhã. Vivo hoje! E agora eu só posso ser tudo que fui. Ainda sou aquele menino que perguntava sobre a respiração das máquinas; o tamanho do céu; a intensidade do verde; o fim das águas...
Sei, também, como Mark Twain, que um dia só vou me lembrar das coisas que nunca aconteceram.
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Antiga estação do trem em Cordisburgo-MG |
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Museu-Casa de João Guimarães Rosa em Cordisburgo-MG |
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Pirenópolis-GO |
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Conceição da Barra em Salvador-BA |
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Amanhecendo em João Pinheiro-MG |
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Pelourinho |
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Congonhas-MG |
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Ouro Preto-MG |
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Congonhas-MG |
Texto e imagens: Gilson.