Doce aragem,
ventinho leve e eterno,
sentia o menino seguindo formigas
no barro depois da chuva.
Aquele mundo não tinha fim:
bastava ouvir alguém fazendo
planos para a manhã seguinte.
Perto de Itabuna-BA (Foto: Imaginário) |
Perto de Arinos-MG (Foto: Imaginário) |
Perto de Serra das Araras-MG (Foto: Imaginário) |
Perto da Chapada Gaúcha-MG (Foto: Imaginário) |
Tem um rio e um pouco de árvores.
Nossa casa foi feita de costas para o rio.
Formigas recortam roseiras da avó.
Nos fundos do quintal há um menino e suas latas
maravilhosas.
Todas as coisas deste lugar já estão comprometidas
com aves.
Aqui, se o horizonte enrubesce um pouco, os
besouros pensam que estão no incêndio.
Quando o rio está começando um peixe,
Ele me coisa
Ele me rã
Ele me árvore.
De tarde um velho tocará sua flauta para inverter
os ocasos.
(Manoel de Barros)
Riobaldo:
“Sertão é o sozinho (...) é
dentro da gente (...) o sertão é sem lugar.”
“Jagunço não passa de ser homem
muito provisório”.
“Vivendo, se aprende; mas o que
se aprende, mais, é só a fazer outras maiores perguntas.”
Un abrazo con cariño y gracias por la música y tus palabras.
ResponderExcluirMaravillosos versos de Manoel de Barros, complementado perfectamente con el video de Pato Fu...Es cierto viviendo se aprende hacer más Preguntas.
ResponderExcluirMuy buena tu Entrada... Me ha encantado.
Ya tenía ganas de volver a visitar tu blog.
¡¡¡Gracias!!! Por estar siempre ahí y por tu puntual, como siempre, comentario.
Un abrazo y beijos.
Olá!Boa noite!
ResponderExcluirTudo bem?
Manoel Barros e Pato Fú!... as palavras pulam, pulsam ganham sentido próprio, ganham também defeitos e subversões, pois segundo o próprio poeta," fazer defeito na frase é mais saudável."...
Obrigado pelo carinho da visita!
Boa semana!
aBRAÇOS
Vim agradecer pela visita. Hoje estou saudosista, como escrevi lá no diário da Anabela. Gostei do texto poético e adoro essa música do Pato Fú!
ResponderExcluirBoa semana! Bom feriado se assim for em sua cidade...
Li com gosto, ouvi e me emocionei...
ResponderExcluirObrigada
~BShell
Bom dia Gilson! bela poesia, ambiente bucolico, tierra amada donde uma pessoa cresce e tem saudades... e la cancao muito doce tambien. O tempo:
ResponderExcluiresse tirano que deixa sem olhar para trás ...
Suas postagens sao sempre especiales, tem selo e personalidade.
Desejo-lhe uma semana maravilhosa, plena de luz, natureza e amor.
O Tempo - de menino, de fotografar, de Manoel de Barros... Tempo interior, mítico.
ResponderExcluirO Tempo e as 'Confusões', visto, sentido e escrito por mim - é teu:
"Agora à tarde sei que amanhã não será um outro dia.
Para o ser, teria de ter parado no hoje.
E ontem esqueci-me de parar o tempo.
Por isso, ele seguiu rotineiro, fazendo do dia segundos, que fui perdendo de entre os dedos como areia fina.
De mãos vazias procurarei amanhã, no anoitecer, o luar que a tarde de ontem não teve."
Beijo
Laura
PS - Vou descobrir no mapa onde ficam os lugares fotografados
OI GILSON!
ResponderExcluirBONITO TEXTO.
MOSTRAS, TEU ELO PROFUNDO COM A TERRA,ESTANDO AQUI CANTADA E DECANTADA...
ABRÇS
zilanicelia.blogspot.com.br/
<a href="http://zilanicelia.blogspot.com
Existem mundos que parecem não ter fim, ainda mais quando se tem um rio nos fundos do quintal.
ResponderExcluirUma semana cheia de alegrias pra ti! Beijos com carinho.
As fotografias estão muito bonitas e parece que estava um dia de chuva.
ResponderExcluirO poema de Manuel Barros e a música de Pato Fu são escolhas muito felizes (não conhecia esta música).
Parabéns e obrigada, Gilson!
Tempo...tempo...sempre ele a ser ditador...
Abraço!:)
Lovely, tropical images. xo
ResponderExcluirOlá!! São as pequenas coisas q mais nos fazem felizes!!
ResponderExcluirAdorei o texto e as fotos!
Bjinhos
queriadeti.blogspot.com
Olá
ResponderExcluirQuando as palavras
encontram sentimentos
que fazem com que elas
encontrem seus sentidos,
nossa vida se enfeita
com as cores da esperança.
Obrigado por sua amizade.
Aluísio Cavalcante Jr.
Pasando a visitarte... sempre e um prazer visitar seu espaco. Beijos, querido amigo. Tenha um maravilhoso fim de semana.
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